Parece que hoje tudo o que é condutor/a embirra comigo!!!
…. all the way around?
Posted in Não classificado on 28 /Fevereiro/ 2009| Leave a Comment »
Posted in Cavernas, Poesia, tagged Chover no molhado, Poesia on 22 /Fevereiro/ 2009| Leave a Comment »
Sós,
irremediavelmente sós,
como um astro perdido que arrefece.
Todos passam por nós
e ninguém nos conhece.
Os que passam e os que ficam.
Todos se desconhecem.
Os astros nada explicam:
Arrefecem
Nesta envolvente solidão compacta,
quer se grite ou não se grite,
nenhum dar-se de outro se refracta,
nehum ser nós se transmite.
Quem sente o meu sentimento
sou eu só, e mais ninguém.
Quem sofre o meu sofrimento
sou eu só, e mais ninguém.
Quem estremece este meu estremecimento
sou eu só, e mais ninguém.
Dão-se os lábios, dão-se os braços
dão-se os olhos, dão-se os dedos,
bocetas de mil segredos
dão-se em pasmados compassos;
dão-se as noites, e dão-se os dias,
dão-se aflitivas esmolas,
abrem-se e dão-se as corolas
breves das carnes macias;
dão-se os nervos, dá-se a vida,
dá-se o sangue gota a gota,
como uma braçada rota
dá-se tudo e nada fica.
Mas este íntimo secreto
que no silêncio concreto,
este oferecer-se de dentro
num esgotamento completo,
este ser-se sem disfarçe,
virgem de mal e de bem,
este dar-se, este entregar-se,
descobrir-se, e desflorar-se,
é nosso de mais ninguém.
Posted in Vida, tagged Horizon, Puré, varrer on 22 /Fevereiro/ 2009| 7 Comments »
Depois de umas sardinhas com feijão frade
nada como um bom queijo de Nisa ( no caso Tolosa )
Tudo bem regado, na medida certa, de um tinto de 2007 CARMIM
E como é Carnaval, o colesterol e o resto não levam a mal, para acabar o café bem tirado na máquina a que não interessa fazer publicidade e o respectivo digestivo da highlands
E o resto da tarde a desmoer tudo e a preparar a semana. Se houver coragem!
Posted in Vida, tagged Paz, Poesia on 21 /Fevereiro/ 2009| Leave a Comment »
Fernando Pessoa
Posted in Aniversário, tagged Interior on 19 /Fevereiro/ 2009| 2 Comments »
Assim
Acordar a meio da noite
Não é dor
Mas a alma dói-te
Num suave branco-jasmim
(será que existe esta cor?)
Posted in Cavernas, Terra, tagged Chover no molhado on 19 /Fevereiro/ 2009| Leave a Comment »
porque hoje é mais um dia que se condensa, leva nas mãos a vontade imensa de tragar a água como uma paz intensa.
Posted in Vida, tagged Alentejo, Inverno, Poesia, Terra on 16 /Fevereiro/ 2009| 7 Comments »
Nesta ínfima parte que se deseja
Onde o sol aquece e alimenta
Como que do bolo apenas desejar a cereja
E da repousada vida o fardo que se aguenta
Nada mais que um momento
Que se guarda à vista sem cadeado
Nos dias cinza talvez caia em esquecimento
Mas estará sempre assim guardado
Não é o silêncio que no meu ombro chora.
Lá chegará o dia, mas não é agora.
Posted in Cavernas, tagged Amigos, Chover no molhado, Música, Poesia, Vídeo on 10 /Fevereiro/ 2009| 2 Comments »
Esta noite a tua boca é a mais bela rosa do Universo
Bebo para afogar este pesadelo
Que o vinho seja rubro como as maçãs do teu rosto
E os meus versos tão leves como os anéis dos teus cabelos
Omar Khayam (séc. XI d.C.)
in O Vinho e as Rosas – Antologia de poemas sobre a embriaguez
(organização de Jorge Sousa Braga)
e agora (sorry about that MAD) uma outra dos idos de 77…….
Posted in Escrita, tagged Chover no molhado, Interior on 03 /Fevereiro/ 2009| 2 Comments »
o sexto sentido é um poder abstracto envolto em água tépida… se houver uma frente fria súbita, desfaz-se em névoa triunfal.
E só depois vem o bater de asas nervoso. Arco-íris a preto-e-branco.