amo, mas não sei amar
morro, mas não sei morrer
tudo o que sei é dar
nada do que aprendo é receber
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onde há virtudes alheias, fecho os olhos
se houver princípios audazes, invento males menores
e quando as setas atravessam ameias, os barcos afundam nos escolhos
murcham as rosas e os lilazes, pois fico aqui se tu não fores
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esquecido quando for lembrado
apenas a um epitáfio pertence a tinta
dirás sempre que a vida não é um fado
por mais que ao menos nada sinta
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descoberto o breu
entregue a cor favorita
todos estes dias vazios, sou apenas eu
envolto em névoa quente e sombria escrita