não há espaço
onde conter juízos determinados
piões sem corda
faz-se silêncio na horda
choram os soldados
não há braços para o abraço
ninguém diz que é feliz
se a rotina é uma cortina
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Posted in Cavernas, Poesia, tagged Being, Closer to the edge, Ironias, Paz, varrer, Venenos on 26 /Julho/ 2015| Leave a Comment »
não há espaço
onde conter juízos determinados
piões sem corda
faz-se silêncio na horda
choram os soldados
não há braços para o abraço
ninguém diz que é feliz
se a rotina é uma cortina
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Posted in Poesia, Vida, tagged Being, Chover no molhado, Mãe, Nuvens, REM, Taleiga, Terra, Vermelho on 24 /Julho/ 2015| Leave a Comment »
“A poesia não se entrega a quem a define.”
— Mário Quintana
se te debates com a multidão
essa que vive à sombra do presente
da responsabilidade ausente
(que importa o não?)
esse frágil momento de luxúria
perdido na luz efémera duma estrela cadente
ou num qualquer eco colorido e quente
lágrimas de frustração e fúria
falha a razão
amanhã se verá
o âmago da questão
ou de tanta vaidade que em ti não há
Posted in Fotos, Vida, tagged Horizon, Ironias, Puré on 24 /Julho/ 2015| Leave a Comment »
Posted in Fotos, tagged Fotos, Horizon on 22 /Julho/ 2015| Leave a Comment »
http://apod.nasa.gov/apod/ap150720.html via #NASA_APP
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Posted in Cavernas, Poesia, Vida, tagged Closer to the edge, Luz, REM on 20 /Julho/ 2015| Leave a Comment »
o fácil é tentação
o difícil é tentativa
nem sim nem não
mergulhar e sorrir à deriva
mestre sem arte
triunfo sem trunfo
de tanto uma parte
…
a minha casa é uma caverna fria
sombria
ouço o sossego
agarro o silêncio sem apego
e nessa cinzenta nudez
vinga a cada noite a mudez
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Posted in Poesia, tagged Being, Cavernas, Interior, Nuvens, varrer on 18 /Julho/ 2015| Leave a Comment »
a atitude mortiça
um dia tem retorno
maldita preguiça
num fim de tarde morno
já é tempo da fresca brisa
de mudar de camisa
ver as estrelas
ouvir o piar da coruja
se não quiseres vê-las
terás sempre a vida suja
e nem a virtude precisa
deve ser uma fé tão lisa
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Posted in Cavernas, Poesia, Saudade, tagged Being, Luz, Vida on 16 /Julho/ 2015| Leave a Comment »
Encontro-me com as nuvens na noite estrelada
Como que sentindo uma rigidez flácida
Por breves instantes uma sombra iluminada
Em passo rápido por uma estrada plácida
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
Diria bastante o silêncio
Como uma trovoada seca distante
Um cometa pequeno
Viajando no ócio
Uma réstia seca de frio cortante
Um fechar de olhos, lento e sereno
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
Não é aquilo que era
Não tem algo que tinha
Uma onda que pela morte não espera
Cresce no mar alto e navega sozinha
E toda a energia que gera
Dá-me a paz que queria minha
Numa noite de Primavera
Num amanhecer que se avizinha
Posted in Cavernas, Poesia, Vida, tagged Being, Closer to the edge, Interior, Ironias, Mãe, Nuvens, River of tears, Taleiga on 16 /Julho/ 2015| Leave a Comment »
entre as linhas que voam no escuro
sorriem anjos e desventuras
todas essas que aturas
esquecendo para sempre o futuro
não é a idade que pesa
é a indiferença que lesa
esse murmúrio melodioso e odiado
que o vento dá sem destino
mas onde há corda, há sino
sina escondida neste brado
a valentia menor dá asas à frustração
diligência maior da imaginação
¨¨¨
a vontade é pouca
e pouco diz
a voz rouca
que ninguém quis
Posted in Cavernas, Poesia, tagged Luz, REM, Vermelho on 14 /Julho/ 2015| Leave a Comment »
quase como peixe
preciso de engodo
mas há quem o deixe
na areia e no lodo
…
dizem que as lágrimas
têm sal
e lavam a alma
choro
sobre o que da vida não sei
neste ocaso opaco
…
não deixarei o passado
para trás
esse fiel escudeiro desalinhado
é tudo o que aqui me traz
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Posted in Cavernas, Poesia, Terra, Vida, tagged Ar, Being, Cavernas, Closer to the edge, Horizon, Pé, Taleiga on 12 /Julho/ 2015| Leave a Comment »
ser vazio
cão vadio
na sombra do estio
onde estão as dúvidas
e morrem as dívidas
cremam-se as vidas
na mistura
no mistério
riscar o que para sempre perdura
no que falta dizer no epitáfio no teu cemitério
¨
preencher linhas
entrelinhas
baldes de massa
coisas que ninguém faça
¨
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
contar até cem
sem
respirar
ar
ainda assim viver sem amanhã
gritar de manhã
se me disseres que sou apenas mais um
ou nenhum
serei sempre a desilusão com que ninguém conta
o fio da navalha que fere até à ponta