quem dera que o pó cobrisse as entranhas do medo
esse medo que ri
e que encontra moedas gastas debaixo das pedras polidas
ontem parecia o fim da muralha ancestral
de tantos anos de amargura
amargura mestre de armas rombas
mas de novo os duendes pobres manifestaram a sua indiferença
diferente de tudo o que sobra ao final do dia
um encontro entre o nada e o vazio
remédio insano
verdade crua
lágrima nua
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