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És uma candeia ao canto do quarto
Às vezes longe, às vezes perto.
Trazes o brilho e a coragem,
Demonstras a fé nesta viagem…
– E eu estou aqui deitado,
Às vezes ao frio, às vezes tapado
(cresce em mim a tempestade)
– Aqueço assim a saudade.
E no frio desta caverna
Húmida e teimosamente eterna,
Pingo a pingo, hoje, amanhã e depois,
Lembro as vidas que não tivemos os dois.
Apenas este pavio
Veio acalmar este frio
Nas mãos, na mente e na alma.
Uma voz suave que acalma…
Cêra.
Quimera.
Sonho.
Coração tamanho.