abrandar e aprender
a dança suave da esperança
e a luta que não se trava não é brava
todas as feridas que fiz têm a sua cicatriz
tudo o que não disse era uma fugaz chatice
de todas as capas de que nunca escapas
tapam o frio e o copo vazio
acendem a vela inerte na paixão que deserte
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não leias as teias dos meus olhos
nem adoces as mágoas que se afundam nas águas
a cada passo o espaço encurta
a cada semente ausente que a terra come
há uma ilusão diária que passa fome