essa beleza estranha
que se esconde na incerteza
onde cada lágrima se apanha
numa gota de chuva quente
que se sente na emoção
em nenhum momento de tristeza
(pois ninguém chora nem sente
a redundância de dizer: não!)
Posted in Cavernas, Embriaguez, Fotos, Poesia, Saudade, Terra, Vida, tagged Being, Closer to the edge, Horizon, Ironias, Nina's, Pessoa, Sol on 02 /Dezembro/ 2019| Leave a Comment »
essa beleza estranha
que se esconde na incerteza
onde cada lágrima se apanha
numa gota de chuva quente
que se sente na emoção
em nenhum momento de tristeza
(pois ninguém chora nem sente
a redundância de dizer: não!)
Posted in Poesia, Saudade, Vida, tagged Being, Closer to the edge, Horizon, Interior, Puré, REM, Sol on 29 /Outubro/ 2019| Leave a Comment »
leaving all the light behind
out of sight
out of mind
when the dark has no meaning
all the letters are lost
and the spiders are singing
their song in the mist
where the hands got blind
Posted in Poesia, Terra, Vida, tagged Earth, Fotos, Horizon, Mãe, Puré, REM, Sol on 31 /Julho/ 2018| Leave a Comment »
por mais que seja a saudade
essa visão que atravessa o espaço
dirá sempre palavras menores
pois nunca a verdade
se desfaz como um laço
num arco-íris sem cores
♥
e é ser maior que o pó
ter tudo e ser apenas só
o fim secreto num banco de jardim deserto
Posted in Poesia, Saudade, Vida, tagged Horizon, Mãe, Paz, REM, Sol, Terra, Vida on 19 /Dezembro/ 2017| Leave a Comment »
todos os dias
e noites sem fim
guardo as alegrias
que já houve em mim
escondo o medo numa gaveta cheia
já nada me rodeia
a linha do horizonte é vertical
as lágrimas já não têm sal
nem lenço
mas ainda penso
que estás à minha espera, numa qualquer Primavera
Posted in Poesia, tagged Closer to the edge, REM, Sol, Vida on 24 /Abril/ 2017| Leave a Comment »
julguei um dia que o combate
era uma forma de arte
fui à luta e não morri…
mesmo perdendo sorri
pois só assim vês o que vale a pena
o momento exacto de sair de cena
nos bastidores respiras
e todas as máscaras tiras
até seres uma mão aberta
as entrelinhas dum poeta
feito de nostalgia e vento
diluído no firmamento
onde há estrelas e nebulosas
silêncio de tantas prosas!
¨¨¨¨¨¨
se um dia
podia
ser essa metade inteira
agora sou
o lugar onde não estou
o sol sem eira
Posted in Poesia, tagged Ar, Horizon, Mãe, Puré, REM, Sol, Vida on 19 /Fevereiro/ 2017| Leave a Comment »
o nosso mundo
é um segundo
de cada vez
– só tu o vês
e inundas –
das coisas mais profundas
como perder e seguir
como chorar e sorrir
e amanhã é outro dia
uma sala vazia
que preenches com uma dança
e um sonho que ninguém alcança
Posted in Cavernas, Poesia, Saudade, tagged Horizon, Interior, Mãe, Ondas, REM, Sol, Vida on 01 /Fevereiro/ 2017| Leave a Comment »
És uma candeia ao canto do quarto
Às vezes longe, às vezes perto.
Trazes o brilho e a coragem,
Demonstras a fé nesta viagem…
– E eu estou aqui deitado,
Às vezes ao frio, às vezes tapado
(cresce em mim a tempestade)
– Aqueço assim a saudade.
E no frio desta caverna
Húmida e teimosamente eterna,
Pingo a pingo, hoje, amanhã e depois,
Lembro as vidas que não tivemos os dois.
Apenas este pavio
Veio acalmar este frio
Nas mãos, na mente e na alma.
Uma voz suave que acalma…
Cêra.
Quimera.
Sonho.
Coração tamanho.
Posted in Cavernas, Poesia, Vida, tagged Closer to the edge, Horizon, Interior, Mãe, Sol, Terra, Vermelho on 22 /Julho/ 2016| Leave a Comment »
do outro lado apenas silêncio e emoção
aquilo que é o lema e a paixão
cá deste
nada mais que um vazio abissal
um mar sem sal
sempre neste
fugir do vento e das borboletas
encher de vazio as gavetas
(…)
podia acabar a noite e o abraço
podia vir também a raiva contida
o tremer das pernas a cada passo
só depois se saberia a razão de nada haver nesta vida
Posted in Amigos, Poesia, Vida, tagged Closer to the edge, Nuvens, Sol, Terra on 02 /Junho/ 2016| 1 Comment »
não entrei na página incompleta
desse livro de capa nua
pois era tua
e lá não havia frases conhecidas
nem lágrimas perdidas
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
em mim não há meta
o limite nunca se conquista
num céu azul sempre à vista
a percepção não tem retorno
nem o sangue é morno
até ao fim
da minha vida sem mim *
*um filme de Isabel Coixet
Posted in Poesia, Saudade, Vida, tagged Being, Chover no molhado, Closer to the edge, River of tears, Sol on 18 /Maio/ 2016| Leave a Comment »
o meu mundo é satélite
a palavra monólogo
– saciado o apetite,
extinguido o fogo
fica a amargura
do fumo que perdura
”
ser menos que demais
ler pouco, mas do muito
(por tudo paixão tépida)
sempre barco no cais.
tudo sai por intuito
atrás das cortinas da vida