a vida
é um rio que se agita
um filme sem fita
uma curva cega
um abraço que se renega
uma folha vazia que voa
um grito agudo que ecoa
e depois de vivida
tudo se esquece
tudo se merece
quando o fim
se deita num banco de jardim
só e sem alento
fechando os olhos ao firmamento
e ainda que esquecido
não devolve a culpa de ter vivido
esse simples jeito de dar e ter respeito
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